A experiência de consumir bebidas alcoólicas durante o vôo é bem diferente de beber em terra firme. A novidade para os viajantes é a cerveja para beber no avião, feita sob medida para sua viagem começar bem.
A capacidade de um indivíduo para provar e cheirar diminui em até 30 por cento em altitude. Aquela sensação de que a comida no avião é insossa é real, sentimos os alimentos mais suaves e secos. Pelo menos a cerveja ruim está com os dias contados. A cervejaria Hong Kong Brewing Company, em parceria com a companhia aérea Cathay Pacific, desenvolveu a Betsy, uma cerveja para beber no avião.
O que ela tem de diferente das outras cervejas?
Ela combina a ciência com os métodos tradicionais de fabricação de cerveja. É uma bebida desenvolvida para ser apreciada em altitudes elevadas, mais especificamente, durante o vôo. Betsy é também o nome do primeiro avião da Cathay Pacific, um Douglas DC-3, daí a homenagem. A composição inclui lúpulo britânico, mel e pitaya e o produto é feito em Hong Kong. A bebida de trigo é 10% mais carbonatada que a convencional e tem sabor doce mais acentuado e o amargo reduzido.
Os passageiros da primeira classe e da classe executiva já podem degustar a iguaria. Mas claro que no solo ela também performa bem, então os passageiros também podem apreciá-la nos saguões do aeroporto. Mas corra, a edição é limitada!
Vale lembrar que este não é o primeiro esforço de uma companhia aérea para melhorar a cerveja nas viagens, em 2014 a Scandinavian Airlinas (SAS) lançou uma série com a cervejaria artesanal dinamarquesa Mikkeller. A holandesa KLM se uniu à Heineken para oferecer chopp nas alturas. Como o transporte de gás carbônico no avião é perigoso, eles tiveram de desenvolver uma tecnologia para manter o chopp já pressurizado na cabine.
Melhorar a cerveja para beber no avião é muito bom. Quando será que aumentarão o espaço dos viajantes na aeronave também? Pensando bem, viajar como sardinha enlatada dá mais dor de cabeça que cerveja insossa…
Referências: Branding News, CNN, Gear Patrol, The Verge, The Telegraph