Quem possui restrições alimentares ou convive com alguém nessa condição está sempre alerta. Conheça aqui as soluções inovadoras para viver e comer melhor.
Vivemos lendo todos os rótulos de produtos, perguntando para o garçon se aquele prato possui isso ou aquilo e assim decidimos pelo consumo. Mas basear-se apenas em intuição para tomar uma decisão não é confiável, pois muitas pessoas vêem as restrições alimentares como “frescura” e não como uma questão de saúde.
Para isso uma startup criada por estudantes do MIT desenvolveu a Nima, uma pequena máquina que testa imediatamente se a comida contém contém glúten. Em breve também estará disponível uma versão para lactose e para amendoim. A máquina, é bastante precisa, realiza a análise em dois minutos e cabe no bolso.
Para fazer a análise deve-se adicionar a amostra do alimentos no tubo, ligar a máquina e aguardar o resultado aparecer na tela. A ciência por trás disso é baseada em imunoensaio. O imunoensaio já é utilizado em laboratórios há muito tempo, mas desta vez foi planejado para o consumidor final. Dentro do cartucho descartável que é colocado no tubo há os anticorpos que reagem com a amostra e desencadeiam uma reação. Esta reação pode ser lida pelo aparelho e mostrada em sua tela.
Por mais extremo que possa parecer testar o que se come à mesa, um dispositivo como esse é mesmo sinal de evolução. Faz apenas dois anos que foi criada na Nova Zelândia, através de clonagem, a vaca Daisy. A pesquisa levou mais de doze anos para chegar a esse resultado. O diferencial dela em relação às demais vacas é a capacidade de produzir leite sem beta-lactoglobulina (BLG), uma proteína a que algumas pessoas (especialmente bebês) são alérgicas. Ainda não se sabe quais as consequências da clonagem no longo prazo, se é prejudicial às vacas clonadas e quando o leite hipoalergênico estará à venda.
Sendo assim, a esperança de uma refeição tranquila para quem possui intolerância alimentar ainda está no bolso do próprio comensal.
Referências: Exame, Terapias para Todos, First We Feast